Governo Federal lança plataforma para estimular mercado de biocombustíveis

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biocombustiveisO governo brasileiro lançou durante a 22ª Conferência das Partes (COP 22) da ONU sobre mudança do clima, no Marrocos, a plataforma Biofuturo, um mecanismo para incentivar o uso de biocombustíveis no Brasil e no mercado internacional.

A plataforma pretende atrair as atenções do mundo para o desenvolvimento de biocombustíveis de segundo geração produzidos em território brasileiro. No lançamento, o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, declarou que o projeto contribuirá para o cumprimento das metas brasileiras de corte de emissões.

“A iniciativa abre espaço para uma bioeconomia totalmente nova e de baixo carbono, pois oferece alternativas ao material de origem fóssil”, explicou.

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, também endossou a necessidade de medidas de baixo carbono na área de transportes. “É preciso que as sociedades de outros países abram suas fronteiras para os biocombustíveis no sentido de reduzir as emissões de gases de efeito estufa”, afirmou.

A medida inclui um total de 20 países, entre os mais relevantes para o setor. A iniciativa tem como objetivo promover o corte de emissões na área de transporte e, com isso, conter o aquecimento global.

A Plataforma, proposta pelo governo brasileiro a paises dos cinco continentes, é estratégica para o cumprimento das metas estabelecidas no Acordo de Paris. No caso do Brasil, o plano para os próximos 14 anos prevê o corte de 43% das emissões domésticas de GEEs. Para 2030, a intenção é alcançar o índice de 18% de biocombustíveis sustentáveis (etanol e biodiesel) na matriz energética e o aumentar de 10% para 23% no uso de energias renováveis (solar, eólica e biomassa) na matriz elétrica.

Os objetivos principais da Plataforma do Biofuturo são:

• Promover a colaboração internacional e o diálogo entre decisores políticos, indústria, academia e outras partes interessadas;

• Facilitar um ambiente propício para investimentos avançados de baixo carbono e investimentos relacionados à bioeconomia;

• Aumentar a conscientização e compartilhar a análise sobre o status, o potencial e as vantagens atuais dos combustíveis de baixo carbono e outros desenvolvimentos avançados de bioeconomia;

• Promoção de estudos e análises de ações, práticas políticas e informações sobre atividades e necessidades de pesquisa e desenvolvimento;

• Discutir como efetivamente avaliar, compartilhar e promover práticas sustentáveis para a produção de biomassa e todo o ciclo de vida da cadeia de valor.

Fonte: Portal Brasil


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