Os avanços no cumprimento das metas do Acordo de Paris serão levadas para discussão pelo presidente da República, Michel Temer, para discussão na 14ª Cúpula do G20, marcada para sexta (30) e sábado (1º/12). Para o Brasil, as regras previstas estimulam o investimento no desenvolvimento sustentável.

Entre os temas previstos para discussão, estão mudança no clima e formas para garantir a alimentação da população. “Nada do que foi previsto nas metas brasileiras interrompe o desenvolvimento econômico. É um estímulo para construção de uma agenda de investimento em atividade de desenvolvimento sustentável”, afirmou o secretário de Mudanças no Clima e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Thiago Mendes.

Redução de gases

Os avanços no meio ambiente

De acordo com o secretário, as metas do Brasil foram construídas em um amplo processo de discussão entre o setor privado, o governo e a comunidade acadêmica. Elas se tornaram oficiais após passarem por promulgação presidencial em julho de 2017. 

No Acordo de Paris, o País se comprometeu a reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 37% abaixo dos níveis de 2005 até 2025. Para 2030, a previsão é a diminuição em 43%. Entre 2016 e 2017, o Brasil reduziu 2,6 bilhões de toneladas de carbono, o que antecipa em três anos o cumprimento de sua meta para 2020 em relação à Amazônia e ao Cerrado.

Também aceitou aumentar a participação de bioenergia sustentável na sua matriz energética para aproximadamente 18% até 2030, além de restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de florestas. 

Nas energias renováveis, a previsão é que o Brasil alcance uma participação estimada de 45% na composição da matriz energética em 2030. 

Economia

Sancionada pelo presidente da República em dezembro de 2017, a Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio) contribui para o cumprimento das metas brasileiras assumidas no Acordo de Paris e incentiva a produção de biocombustíveis como etanol, biodiesel e biogás, além de garantir a redução da emissão de gases do efeito estufa e a eficiência energética. 

Segundo maior produtor mundial de biocombustíveis, o Brasil já tem cerca de 45% de toda demanda de gasolina no Brasil atendida pelo etanol. “Isso não tem precedente em lugar nenhum do mundo”, disse Thiago Mendes.

Preservação

A implantação do Código Florestal e do Cadastro Ambiental Rural também é referência mundial. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, são mais de 6 milhões de propriedades cadastradas que preservam mais de 100 milhões de florestas nativas no Brasil. 

Além disso, o Brasil tem investido em novas fontes de energia e faz parte da Plataforma para o Biofuturo, que abrange alguns dos países mais relevantes para mercados e inovação em biocombustíveis avançados e biomateriais.

Fonte: Planalto, com informações do MMA 


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