Educação nutricional produz cidadãos mais saudáveis, destaca Centro da ONU

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Centro de Excelência contra a Fome das Nações Unidas participou no início de outubro de seminário organizado pela Prefeitura de São Paulo. Evento discutiu papel de educadores na promoção de hábitos nutricionais saudáveis entre crianças e jovens.

Em participação na abertura do seminário “Educação Além do Prato – Territórios Educativos Mais Saudáveis e Sustentáveis”, realizado no início de outubro em São Paulo, o diretor do Centro de Excelência contra a Fome, Daniel Balaban, destacou a importância das escolas para ensinar crianças e jovens a se alimentar bem.

Segundo o representante do organismo vinculado ao Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas, a educação nutricional é fundamental “para a formação de cidadãos mais saudáveis e conscientes de suas escolhas alimentares”.

O evento reuniu cerca de 900 representantes das unidades educacionais da rede municipal de São Paulo, bem como técnicos do programa de alimentação escolar, formadores de opinião, agricultores familiares e membros de organizações não governamentais.

Pautas dos debates incluíram a sustentabilidade na produção de alimentos, a promoção de hábitos saudáveis à mesa e o papel dos educadores no estímulo à nutrição adequada.

Durante o seminário, a assistente de parcerias do Centro da ONU, Mariana Rocha, apresentou as ações de cooperação Sul-Sul do PMA que buscam replicar modelos brasileiros de combate à fome em outros países.

A palestra foi destinada a integrantes da Imprensa Jovem, uma rede de 150 agências de notícias conduzidas por cerca de 2,5 mil alunos da rede municipal. Os repórteres produzem textos, transmissões radiofônicas e vídeos sobre o cotidiano escolar.

Realizado pela Prefeitura da capital, o encontro marcou a conclusão de um processo de mobilização da comunidade escolar em torno da alimentação saudável. A iniciativa teve início em 2014, quando o concurso do Prêmio Educação Além do Prato recebeu inscrições de 300 centros de ensino, incluindo três instituições indígenas.

Para ganhar a competição, colégios tinham de apresentar um projeto que valorizasse o papel dos merendeiros, além de inventar uma receita para refeições escolares que privilegiasse frutas, verduras e legumes. Os vencedores — duas professoras e duas merendeiras — viajaram com o Centro de Excelência até o Senegal, onde participaram de um seminário internacional sobre alimentação na escola.

Fonte: Onu Brasil
Foto: PMA / Mariana Rocha


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