Índice aponta que países emergentes foram os que mais contribuíram para geração de energia renovável

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Os países emergentes contribuíram com 18% mais capacidade de geração de energia renovável do que as nações mais ricas. O dado é do Climatescope, o índice anual de competitividade em energia renovável, lançado pela Bloomberg New Energy Finance (BNEF).energia-renovavel1

O estudo analisou o setor de energia renovável em 58 mercados emergentes na África, América Latina e Caribe e apontou que, juntos, os emergentes adicionaram 69,8 gigawatts de nova geração de energia eólica, solar, geotérmica, entre outras, em 2015 – o equivalente à capacidade instalada de energia total na Austrália hoje.

O grupo dos emergentes inclui países como China, Índia, Brasil, Chile, México, Egito e África do Sul, e reflete a atividade das renováveis em 2015.

A liderança do ranking criado pelo índice é da América Latina que garantiu US$ 21,9 bilhões em energia renovável em 2015. Porém, pela primeira vez em todas as três edições do estudo, o Brasil não ficou em primeiro lugar entre os países da América Latina e do Caribe no quesito atratividade para renováveis. Este ano, a liderança na região ficou com o Chile, principalmente devido ao investimento recorde, que saltou de US$ 1,3 bilhão em 2014 para US$ 3,2 bilhões em 2015.

No novo estudo, o Brasil é apontado como segundo maior destino de investimentos em energia renovável entre os países do Climatescope. A classificação de atratividade no estudo leva em conta a política de investimento em energia renovável dos países, suas condições de mercado, a estrutura do setor elétrico, o número e composição de empresas locais que operam no setor e os esforços de redução dos gases de efeito estufa.

Fonte: Ambiente Energia


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