Em tempos de incerteza econômica, ter segurança e uma vida financeira saudável é o desejo de todos. Entre os jovens, a busca pelo bem-estar social tem sido uma das maiores desafios, principalmente daqueles que estão ingressando no mercado de trabalho ou os profissionais já colocados que planejam garantir seu futuro e de sua família.

É neste contexto que as instituições financeiras cooperativas vêm crescendo. Os jovens perceberam que o cooperativismo é uma maneira de compartilhar e unir esforços pelo bem comum, e é uma opção bastante inteligente e moderna.

Isso porque as cooperativas notabilizam-se por ser uma sociedade de pessoas e não de capital. Os cooperados são mais do que simples clientes: são os donos do “negócio”, participando da tomada de decisão.



O público jovem, percebendo estes diferenciais, vem valorizando o sistema cooperativista. E não é só por isso. O cooperativismo está atento às tendências do mercado, evoluindo de acordo com a sociedade. Conectado com seu tempo, utiliza as tecnologias disponíveis, desenvolve ferramentas e canais de comunicação – a exemplo do mobile – e lança novos serviços e produtos, assim como linhas de crédito e de financiamento diferenciadas. O cooperativismo democratiza o crédito e demais produtos financeiros, promovendo o desenvolvimento sustentável e reduzindo as diferenças entre as pessoas.

Essa notável atenção sobre os movimentos transformadores do mercado faz com que as cooperativas tenham um crescimento contínuo, principalmente em ativos financeiros, novos canais e unidades de negócios. Hoje já são 68 mil cooperativas de crédito, em 105 países. No Brasil, são mais de 1.100 que administravam ativos totais de R$ 296 bilhões e contando com o envolvimento de mais de 9 milhões de cooperados, número que só tende a crescer.

Rodrigo Borges é Diretor Geral da Unicred RS


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